Dicas da Psico Lu

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Como lidar com a birra dos filhos?

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Medos infantis, como ajudar os pequenos?

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Como aproveitar melhor o tempo com as crianças?

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"Meu filho adora me tirar do sério!"


Ah! Se eu ganhasse um 🍨 cada vez que eu escutasse essa frase...

Este é um tipo de frase que costumamos usar diante daqueles comportamentos desafiadores das crianças. Só que ao usá-las não percebemos a grande armadilha que caímos, a de não ser responsável

pelas nossas próprias emoções e ainda colocamos a culpa do que sentimos nas crianças.


É preciso que a gente se responsabilize mesmo quando pareça que é o filho, o vizinho ou o marido que nos tirou do sério e perceba que temos como escolher fazer diferente sim! O nervoso, a raiva, a irritação está em nós e por isso só cabe a gente lidar com essas emoções sem descontar nas crianças.


Vamos começar a desconstruir formas antigas de se relacionar com as crianças e focar em uma parentalidade mais consciente?

Era uma vez uma mãe que foi firme e gentil diante de um mau comportamento do filho de 4 anos no mercado, enquanto as pessoas riam e outras reprovam a situação...

Quem é mãe ou pai sabe como é desafiador lidar com a criança na hora de uma birra ou de um mal comportamento. Confesso que para mim é muito mais difícil lidar com os olhares de reprovação e com as risadas das pessoas.

Ontem no final de tarde precisei sair com o meu filho. Fomos ao mercado para comprar um produto bem específico, já tinha feito os combinados com ele e falei que iria comprar bem rápido e sair logo. Na hora de sair do mercado ele viu um Kinder Ovo e me pediu, disse que não levaria, expliquei rapidamente o motivo, falei que a gente precisava ir embora mas não foi suficiente ele começou a chorar e a querer se jogar no chão. Coloquei as compras no balcão e dei um abraço nele, disse que entendia que ele queria muito o chocolate mas que naquele momento não era possível.

Meu filho continuou chorando muito e nessa hora duas pessoas começaram a rir do outro lado da fila e uma outra balançava a cabeça e me olhava com reprovação. Não sei o que tinha de engraçado naquela situação e muito menos de errado, talvez esperavam que eu saísse arrastando o meu filho, ou que eu gritasse com ele, quem sabe até dado umas palmadas. Mesmo com todos os olhares, me mantive calma afinal meu filho precisava de mim, quando vi que ele não iria embora ofereci 2 opções, perguntei se ele gostaria de sair do mercado de mãos dadas ou no meu colo, ele não respondeu, então falei que caso ele não quisesse escolher, tudo bem mas que eu iria escolher. Como ele não falava nada pois estava soluçando nesse momento, resolvi pegar ele no colo.

Isso é ser firme e gentil, demostrei respeito por ele ainda que não concordasse com a postura, não fui desrespeitosa, não satisfiz à vontade, não evitei que ele passasse pela frustração mas validei e acolhi o que ele estava sentindo com respeito e amor. Eu não sei se as pessoas do mercado entenderam muito bem o que eu fiz, se acharam que meu filho é mal educado ou se eu sou permissiva por não ter dado uns gritos ou sair arrastando ele como já vi situações parecidas, o que importa pra mim é que me sinto segura para educar dessa forma. Muito importante deixar claro que a disciplina positiva (abordagem que uso aqui em casa) não é mi mi mi existem estudos que mostram a eficácia de uma educação positiva. É a reflexão desse novo olhar, dessa nova forma de se relacionar com as crianças que as mães que participam do curso Amor em Ação fazem, contribuindo para se sentirem seguras na hora de educar os filhos.

O que fazer quando a criança quer a nossa atenção no momento em que estamos ocupados?

Quem é mãe ou pai já deve ter percebido que é só receber um telefonema ou começar a trabalhar (home office) que o filho começa pedir a nossa atenção.

Seja por meio de palavras ou através do comportamento a criança demostra que não fica confortável com essa situação porque se sente insegura e precisa de atenção para se sentir amada.


Saber disso pode te ajudar a ter mais paciência e não achar que ela está fazendo de propósito para te irritar. Por isso é fundamental reservar um tempo de qualidade com o seu filho, para que ele se sinta importante e amado.

Você também pode combinar previamente com a criança, por exemplo, se você sabe que vai receber uma ligação importante ou entrar em uma reunião, peça para ele fazer um sinal se precisar falar com você e dessa forma saberá que é importante e assim que desligar irá ao encontro dele.

3 passos para ajudar o seu filho a superar o medo

O medo é uma reação emocional a um acontecimento interpretado como ameaçador, ele serve para nos proteger e alertar em situações de perigo, podendo ser real ou imaginário. Acredito que muitos pais já viveram a cena clássica de acordar no meio da madrugada com seu filho à beira da cama dizendo que tem um “monstro” dentro do armário do quarto.


Existem alguns medos que são universais e que fazem parte do desenvolvimento da criança, eles tendem a desaparecer conforme a criança vai amadurecendo. Na primeira infância os medos infantis costumam se manifestar de diferentes maneiras dependendo da faixa etária da criança, por exemplo, existem aquelas que tem medo do escuro, outras de barulhos altos, de seres sobre naturais, entre outros. Os pais podem ajudar a criança a superar seus medos com atitudes simples, como por exemplo não colocar a criança em situações que causam ansiedade e medo, falas como : “se não comer tudo a bruxa vem pegar” não ajudam nessa e nem em outras situações.


Descubra qual o motivo do medo, se foi desencadeado por algum acontecimento traumático, como assalto, acidente ou começou depois dos jogos de games? É importante os pais estarem atentos a classificação indicativa de filmes e jogos, porque conteúdos pesados acabam resultando no medo.


Se o que assusta a criança são personagens como vampiros e fantasmas, existem alguns filmes que podem ajudá-la a ressignificar essas figuras de uma maneira lúdica, o desenho Hotel Transilvânia é uma divertida comédia que conta a história de um Drácula dono de um luxuoso hotel onde só trabalham monstros, o bacana é que o filme mostra o vampiro com todas as suas características mas sem assustar as crianças e ainda fala sobre valores como respeito às diferenças. É importante os pais estarem atentos porque em algumas situações os medos podem se transformar em fobias.

Você sabia que toda criança tem um trabalho, ou pelo menos deveria ter?

Isso mesmo, toda criança deveria ter um trabalho, o brincar. Percebo que alguns pais ficam muito preocupados em dar um universo de possibilidades para seus filhos, universo este que muitas vezes não tiveram a oportunidade de vivenciar e assim achando que estão fazendo o melhor, sobrecarregam as crianças com atividades e criam expectativas em relação ao desempenho e futuro do seu filho.


Dessa maneira esquecemos que quando proporcionamos a criança um espaço e um tempo para que ela consiga imaginar, explorar, se apropriar, ou seja, brincar, ela mesma constrói o seu significado e traz as possibilidades que fazem mais sentido para ela. Por exemplo, todo pai ou mãe já viveu a experiência de comprar um brinquedo novo maravilhoso para o filho e ele se divertir mais com a caixa do que com o objeto em si. Porque para ele, aquele pedaço de papelão um simples objeto instiga a sua imaginação, ele pode ser o que a criança quiser, o que tem sentido para ela naquele momento.


O brincar é mais importante que o brinquedo. As brincadeiras são importantes para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança. Enquanto aprendem brincando também ensinam algo de sua vivência, resultando na interação do aprender e ensinar aos outros. Então vamos brincar mais com as crianças?

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